Câmara indica adoção de energia solar para reduzir gastos em prédios públicos
Sete vereadores castilhenses antenados com o processo de modernização, conscientização ecológica e economia dos recursos públicos acabam de enviar à prefeita Fátima Nascimento (DEM) uma proposta que pode reduzir significativamente os gastos da Administração com o consumo de energia elétrica nas repartições públicas municipais.
A sugestão deles é simples e viável, apesar da burocracia inicial necessária para transformar a ideia em realidade: a instalação de painéis solares em TODOS os prédios públicos municipais.
A iniciativa é dos parlamentares Waguinho e Ailton (ambos do PV), Flávio Nascimento e “Tião Japonês” (ambos do DEM), Daniel (PRB), Waldomiro (PSD) e João Paulo (PTB), que formaram uma frente unida para analisar e apresentar propostas viáveis e de grande interesse coletivo para a população.
Segundo eles, esta não é a primeira vez que uma Câmara de Vereadores apresenta proposta deste tipo à Prefeitura. Tempos atrás, um vereador de Pelotas criou uma Lei Municipal que obrigou o Município a implementar este sistema em todos os prédios construídos pelos cofres públicos municipais a partir da data de aprovação da mesma.
“Este modelo não atende as nossas necessidades atuais. Há alguns anos, a nossa Prefeitura tem adotado medidas de mudanças de horário de expediente para reduzir o consumo de energia nas repartições públicas. Portanto, não podemos olhar apenas para o futuro e deixar o consumo elevado atual persistir. Com esta medida, Castilho pode economizar um bom dinheiro a partir do segundo ano de implantação dos painéis solares, e acabar de vez com esta necessidade de adotar alternativas contestáveis para redução dos gastos”, defendem os autores da proposta.
Além de Pelotas, a Câmara dos Deputados também está prestes a aprovar uma Lei que obriga a União a implantar os painéis solares em todos os prédios públicos construídos com recursos Federais após a tramitação final da Lei.
A sugestão dos vereadores castilhenses foi encaminhada esta semana à Prefeitura que poderá ou não analisar o custo/benefício da proposta e decidir por sua implantação ou engavetamento.
