O Prefeito Joãozinho – da Estância Turística de Pereira Barreto, esteve em Brasília na semana passada acompanhado de outros prefeitos das cidades-membros do CIENSP (Consórcio Intermunicipal do Extremo Noroeste de São Paulo) para mais uma rodada de negociações junto ao Ministério do Meio Ambiente.
O novo encontro na Capital Federal aconteceu no dia 10 (quarta-feira), reunindo além dos prefeitos da região, o Ministro do Meio Ambiente, Ricardo de Aquino Salles, e o Deputado Federal Luiz Flávio Gomes. O ponto central da reunião foi o plano para criação de uma usina capaz de processar todo o lixo orgânico produzido nos16 municípios que integram o consórcio regional.
Tanto o ministro quanto o deputado disseram que para a iniciativa dos prefeitos ter resultados positivos, é necessário seguir algumas etapas conjuntas, sendo a primeira delas a elaboração de um plano regional para o descarte do lixo. Somente após esta fase, é que será definido o local da implantação da usina que reaproveitará o lixo orgânico para a geração de energia.
A criação deste plano inicial demanda um investimento de R$ 200 mil, segundo o ministro. Neste primeiro momento, as prefeituras devem traçar um perfil real de seus próprios municípios, coletando dados essenciais como a quantidade de lixo produzido por cada cidade. Com estes números em mãos, é criada uma planilha e um georreferenciamento que indicará o ponto ideal para a instalação da usina. A definição quanto ao tipo de tecnologia utilizada nesta usina depende da quantidade total de lixo orgânico produzido nos municípios de Ilha Solteira, Andradina, Bento de Abreu, Castilho, Guaraçaí, Guararapes, Itapura, Lavínia, Mirandópolis, Murutinga do Sul, Nova Independência, Pereira Barreto, Rubiácea, Sud Mennucci, Suzanápolis e Valparaíso.
Outra necessidade urgente para viabilizar este projeto foi lembrada aos prefeitos pelo deputado Luiz Flávio Gomes: a CETESB pede uma atualização dos planos municipais de resíduos sólidos. Ou seja, cada município deverá verificar seus custos, leis municipais, dentre outros dados para adequação do plano.
A boa notícia é que o ministro Ricardo Salles já disponibilizou o valor inicial do investimento para que seja feito o plano, mas para que isso aconteça, o CIENSP deve apresentar um cronograma detalhado de cada passo, comprovando a sua viabilidade.
FOTOS: Assessoria de Imprensa/Pereira Barreto
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