Vereadores sugerem terceirização na manutenção de estradas rurais castilhenses
Apesar da argumentação coerente, proposta do Legislativo depende de análise minuciosa da Prefeitura
Com a terceira maior extensão territorial da região Noroeste do Estado de São Paulo, Castilho é também um dos municípios com a maior concentração de assentamentos de reforma agrária do país. Os 13 assentamentos rurais estabelecidos reúnem cerca de 1.200 famílias espalhadas por áreas cuja distância até a sede do município pode ultrapassar 40km. Este simples fato é suficiente para entender que apesar dos muitos esforços do poder público, manter toda esta imensa malha viária é quase impossível, sobretudo nas épocas de chuvas.
Os inconvenientes causados pela má conservação das estradas não limita-se à comercialização de produtos de origem animal e vegetal das pequenas e médias propriedades rurais do município, já que afeta também o atendimento médico, policial e transporte de estudantes.
A crescente demanda por melhorias nas estradas e o curto espaço de tempo para execução dos serviços prejudica a manutenção de maquinários. A este problema soma-se o tempo médio gasto para providenciar os reparos e os inconvenientes das licitações que, não raro, atrasam a devolução de máquinas e implementos à frota agrícola.
Pensando nesta realidade, o vereador “Lorinho” uniu forças aos companheiros de plenário Daniel Batista, Flávio Nascimento, Ailton Pereira, Waguinho, Miro, João Paulo e Tião Japonês para apresentar à prefeita Fátima Nascimento uma sugestão que pode resolver grande parte do problema: a terceirização de alguns destes serviços através de empresa especializada.
A proposta dos parlamentares é o tema do Requerimento 061/19, aprovado na sessão legislativa de segunda-feira passada (08) e já se encontra em estudo pelos setores competentes da Prefeitura. A ideia dos vereadores é que a contratação deste serviço ocorra por meio de Licitação. Até o momento, Fátima e sua equipe não se pronunciaram sobre a viabilidade ou não da proposta, mas em conformidade com a legislação em vigor, uma resposta sobre o tema será enviada à Câmara dentro dos próximos 10 dias.
