Fátima e representantes do “Sem Teto” voltam a tratar sobre andamento do projeto
Entre os principais desafios para concretizar empreendimento, estão a necessidade de recursos próprios dos cofres públicos para obras de infraestrutura e levantamento da documentação para regulamentar a área junto ao GRAPOHAB. Período eleitoral é outro desafio
Um grupo formado por representantes do movimento Sem Teto foi recebido mais uma vez no gabinete da prefeita castilhense Fátima Nascimento, na tarde desta segunda-feira, 17. A pauta da reunião era sobre o andamento do projeto que está tramitando para beneficiar dezenas de famílias que há anos lutam por um terreno.
Além da prefeita Fátima, também estiveram no Gabinete o secretário de Administração, Jorge Abdalla; o assessor jurídico, Lauro Shibuia; e a equipe técnica do departamento de Engenharia, composta pelos engenheiros Willian Calestini e João Paulo.
ANDAMENTO – Na ocasião foi informado ao grupo que a área a ser destinada para doação já foi analisada e agora depende de dotação orçamentária para dar seguimento ao projeto.
“Não posso ceder nenhum loteamento sem conceder também, no mínimo, a infraestrutura básica, como rede de água e esgoto, pavimentação asfáltica e também iluminação pública. Por isso, preciso da dotação orçamentária para fazer esses investimentos”, explicou Fátima.
Após aprovação dessa dotação, o próximo passo – conforme informou a Prefeita, é obter a legalização da área junto ao GRAPOHAB (Grupo de Análise e Aprovação de Projetos Habitacionais), órgão responsável pela aprovação de loteamentos e empreendimentos imobiliários habitacionais no Estado de São Paulo.
O grupo questionou sobre o prazo que levaria para toda tramitação desse processo até a entrega dos terrenos. A preocupação maior se deve ao fato de ser ano político e não haver tempo hábil para a prefeita concluir a obra.
“Não tem como eu dar esse prazo, porque alguns documentos não dependem da Prefeitura. Mas, independente de ser ano político, o projeto continuará em andamento”, assegurou a prefeita.
A área a ser doada contempla pouco mais de 70 lotes. Mas a equipe técnica da Engenharia estuda ampliar para até 100 lotes. Atualmente, segundo os representantes, o movimento Sem Teto é composto por cerca de 180 famílias que mantém cadastros atualizados.
