Fátima desapropria antiga piscicultura da CESP e inicia parceria em tanques escavados
Mais uma ação ousada da prefeita Fátima Nascimento promete alavancar o desenvolvimento rural e econômico de Castilho. Por meio de decreto municipal e para fins sociais, a Chefe do Executivo está desapropriando a piscicultura da antiga CESP que está abandonada desde que a estatal paulista optou por não concorrer ao processo licitatório federal para administrar a hidrelétrica de Jupiá.
“Fomos procurados por empresários que vão investir na cidade, especialmente nos assentamentos que optarem pela criação de tilápia em tanques escavados. Será uma renda extra a esse assentado que praticamente não terá custos”, explicou Fátima. “É uma parceria gigante que terá como maior beneficiado o castilhense”, complementou.
Segundo ela, a Prefeitura dará todo o suporte técnico na escavação e cuidados com o peixe. A ração será fornecida por uma das maiores empresas do Brasil, a Fosfish e os alevinos (juvenil de tilápia) serão fornecidos pela empresa Peixe Bom, conforme o JPN – Jornal Portal de Notícias já havia antecipado em vídeo exclusivo divulgado na última semana. Assista ao vídeo, clicando aqui.
“Depois, o próprio empresário fará a compra de todos esses peixes. Então estamos iniciando um projeto experimental com 8 tanques de peixe escavados em alguns assentamentos. Mas minha proposta é a gente chegar em mil tanques. Por isso que estamos desapropriando aquela piscicultura. Lá tem mais de cem tanques e estão sendo deteriorados pelo tempo sem nenhuma utilidade”, acrescentou Fátima com um olhar visionário voltado a um futuro próximo altamente lucrativo.
Em visita à Castilho, o empresário Jurandir Ramos (foto) confidenciou à Prefeita Fátima que deseja construir um frigorífico de peixe na cidade. Mas para que isso aconteça, é necessário que haja grande demanda da matéria-prima.
É por esse motivo que o projeto teve início em fase experimental e será ampliado gradativamente, até atingir (ou ultrapassar) a expectativa da própria Chefe do Executivo castilhense.
Estação de Hidrobiologia abandonada pela CESP em Castilho. Foto: Moisés Eustáquio/Jornal ImpactoOnline/Cortesia
“Nosso município possui atualmente cerca de 1200 famílias assentadas e centenas de outros pequenos, médios e grandes propriedades rurais. De acordo com o INCRA, cerca de 3.800 famílias residem em 42 assentamentos de nossa região. Portanto, nossa aposta e as expectativas destes empresários é sólida e com enorme potencial de renda para os produtores, aquecimento do comércio local, visibilidade no cenário nacional da produção de peixes, geração de empregos e renda, surgimento de novas profissões e uma infinidade de outros benefícios. Estamos olhando lá na frente, para uma Castilho que sempre sonhamos e que pode ocupar seu local de destaque não apenas regional, mas em nível nacional”, finalizou Fátima em entrevista exclusiva ao JPN.
