Vídeos de hospital “lacrando” UTI após cumprir missão de atender pacientes da Covid-19, viraliza na internet. ASSISTA!
Uma reportagem especial produzida pela jornalista Vivian Nunes para o site “O Bom da Notícia” presenteou os internautas com um vídeo que até as 12h desta segunda-feira, 14, já havia sido visualizado por 3.629.749 de pessoas em todo o país. Mas o quê o vídeo tem de tão especial?
A resposta é simples: ele está na contramão das informações assustadoras que vêm sendo divulgadas, diariamente, sobre a pandemia da Covid-19! Nele, aparecem três quartos da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Geral de Cuiabá, sendo fechados, após concluírem a missão de atender, durante 70 dias, pacientes da Unimed Cuiabá, vítimas do coronavírus.
“E com grande orgulho da nossa equipe, pudemos fazer a diferença na vida de 31 famílias”
A assessoria do hospital informou à jornalista Vivian que foram 31 internações de pacientes diagnosticados com a Covid-19. E mesmo não sendo referência no tratamento do vírus, fechou um convênio com a Unimed Cuiabá para realizar atendimentos.
“Sabendo dos desafios e que não poderíamos deixar de atender esta demanda tão necessária no momento de pico das contaminações e hospitalizações, enfrentamos com coragem, excelência e determinação. E com grande orgulho da nossa equipe, pudemos fazer a diferença na vida de 31 famílias”, informou a assessoria da instituição.
Além desta unidade exclusiva de convênio, o hospital manteve normalmente o funcionamento de toda a estrutura hospitalar, sendo referência para pacientes do novo coronavírus, no Sistema Único de Saúde (SUS), nos procedimentos de alta complexidade em cardiologia, cirurgia cardíaca, neurocirurgia, oncologia e obstetrícia de alto risco.
Assista o vídeo:
“A medida que vai passando por esse tipo de experiência e perdendo pacientes, ao mesmo tempo você começa a salvar vidas e isso é gratificante”, diz o médico infectologista Leanndro Bumlai, em entrevista à Vivian.
Assista também este outro vídeo, com ainda mais detalhes:
Francielly Cristina da Costa, que é técnica de enfermagem, disse em entrevista, com entusiasmo, estar feliz por passar pela experiência de cuidar e salvar vidas:
“É uma batalha não só pra gente, – enfermeiras -, como para eles [pacientes]”, finalizou.
