Vencedores do Climathon vão representar o Brasil em final global
Premiados na edição brasileira do maior hackathon com foco em soluções climáticas do mundo concorrerão a incubação no EIT Climate-KIC
Os três vencedores da edição brasileira do Climathon, maior hackathon do mundo focado em soluções de mitigação de efeitos climáticos, vão representar o País na final mundial da competição, a ser realizada em 21 de janeiro de 2021. Os selecionados receberão sessões de mentoria com investidores de impacto e disputarão uma vaga para incubação no EIT Climate-KIC, comunidade de conhecimento e inovação apoiada pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia.
No Brasil, o Climathon aconteceu on-line em 13 e 14 de novembro, com 250 empreendedores, startups pro-clima e pesquisadores de diversas regiões do País, incluindo São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Pará e Rio Grande do Sul. A cerimônia on-line de premiação nacional foi realizada no dia 18 de novembro, reconhecendo os melhores projetos em três categorias: “Soluções de Resiliência para Negócios e Comunidades frente a Eventos Climáticos Extremos”, “Gestão do Resíduo no Caminho e no Mar” e “Impacto com Resíduo e Microplástico – Soluções por uma Moda Circular”.
Os segundos e terceiros lugares de cada categoria participarão de uma rodada “shark tank” com os investidores-mentores e todos os participantes do evento terão visibilidade frente a investidores–anjo e a uma rede internacional. O detalhamento dos projetos premiados pode ser acessado neste link. O evento buscou propostas para impulsionar a economia azul circular, que contempla a adoção de processos que preservem os oceanos por meio da eliminação do descarte inadequado de resíduos, contribuição para o povoamento e bem-estar de espécies nativas, conscientização de consumidores e outras ações.
O Climathon aconteceu simultaneamente em mais de 160 cidades espalhadas pelo mundo, com mais de seis mil participantes. A edição brasileira do evento foi organizada pela Alimi Impact Ventures e teve a CTG Brasil, uma das líderes em geração de energia limpa no País, como patrocinadora visionária das questões de Economia Azul. “A CTG Brasil busca cada vez mais inovações que promovam a sustentabilidade, visando preservar o meio ambiente, colaborar para o desenvolvimento das comunidades e garantir a excelência de suas operações, áreas diretamente impactadas pelos eventos climáticos extremos”, afirmou Salete da Hora, diretora de Marca, Comunicação e Sustentabilidade da empresa.
A cidade de Santos, no estado de São Paulo, foi escolhida como sede simbólica do evento no Brasil, por representar os desafios das cidades costeiras em relação à mudança climática aliada à compreensão da necessidade de soluções pró-resiliência e gestão de risco climático.
O Climathon também contou com o apoio da Bloom, agência de mudança para negócios ligados ao Oceano, das universidades UniSanta, Anhembi Morumbi, CESAR School, Nova de Lisboa, Sebrae Santos e do Centro de Estudos das Organizações da FEA-USP, assim como de movimentos da sociedade civil, incluindo Sea Shepherd, Climate-Smart Institute, Ocean Eyes Productions e Instituto Ekos. A Secretaria de Meio Ambiente de Santos participou como apoiadora convidada do Climathon.
Sobre a CTG Brasil
A CTG Brasil trabalha para desenvolver o mundo com energia limpa em larga escala. Segunda maior geradora privada de energia do País, conta com a dedicação de seus talentos locais e está comprometida em contribuir com a matriz energética brasileira, pautada pela responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. A empresa tem investimentos em 17 usinas hidrelétricas e 11 parques eólicos, com capacidade instalada total de 8,28 GW. Criada em 2013, é parte da China Three Gorges Corporation, uma das líderes globais em geração de energia limpa.
Sobre a Alimi Impact Ventures
A Alimi Impact Ventures é uma consultoria focada em trazer escalabilidade para o investimento sustentável e de impacto no Brasil. Nesse sentido foca em envolver novos atores no ecossistema de impacto, especialmente as empresas, investidores institucionais e os NextGen brasileiros. Apoia o desenvolvimento de estratégias de blended finance para um blended portfolio, ao utilizar o capital filantrópico e de inovação para acelerar start-ups em temas onde o Brasil se destaca, como uma Economia Azul Circular e de Cadeias de Alimento mais sustentáveis, ainda com potencial a ser desenvolvido.
