“Manter o AME aberto é um desejo de todos”, sentencia Mário Celso em encontro histórico
- 22 de março de 2021
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- Jornal Portal de Notícias
- Postado em AndradinaCombate ao COVID-19
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Manter o AME aberto é um a necessidade muito grande para a Saúde regional , para ampliar leitos de UTI existem possibilidades mais atrativas como já provado por Mário Celso.
Transformar o AME em um Hospital de Campanha para tratamento de casos de coronavívus não é um desejo da população de Andradina, nem de qualquer cidade da região que é atendida por ele; muito menos é um desejo do prefeito Mário Celso Lopes (Andradina) que puxa uma fila de prefeitos filiados a Amensp (Associação de Municípios do Extremo Oeste de São Paulo) e também do Ciensp, todos contrários, agora a transformação do AME também não tem o apoio da OSS Irmandade Santa Casa de Andradina, que Administra não só o AME de Andradina mas vários AMEs no Estado de São Paulo.
A constatação de que o Governo de São Paulo é o único interessado em desativar as atividades do AME de Andradina veio em um debate histórico promovido pela Câmera de Andradina, presidida pelo vereador Careca da Natação na última sexta-feira (19). O encontro teve forte participação da Câmara Municipal através de vereadores, representantes da Santa Casa e da Prefeitura Municipal.
Falando pela OSS de Andradina, o superintendente Sebastião Sérgio de Oliveira, afirmou que é contra o fechamento de um atendimento “pulsante” como é o do AME de Andradina para implantação de 10 leitos de UTI e 10 leitos de enfermaria.
A proposta da OSS é apoiar a iniciativa do prefeito Mário Celso em concentrar os atendimentos no CAC (Central de Atendimento ao Covid) e tentar transferir essa iniciativa do governo para a própria central.
Também participaram do evento o Diretor da OSS Andradina, Fábio Óbici, o Secretário de Saúde João Leme e o Secretário de Governo, Ernesto Júnior.
“Nos honra participar de um encontro desses em um momento assustador em que todos estamos vivendo, pois o objetivo de estarmos juntos hoje é único, o bem estar da população”, disse Mário Celso.
Leitos profissionais e não de campanha
Utilizando de ações que toma comumente em seus negócios pessoais, Na última semana Mário Celso, usando seu poder de negociação, que é uma marca pessoal, conseguiu comprar todos os respiradores diretamente da Fábrica, com o valor dois terços menos, fazendo que cada unidade, cotada comumente a R$ 90 mil, custasse em torno R$ 30 mil par ao município. Na negociação, Mário garantiu o mesmo preço ao prefeito Paulinho Boaventura, de Castilho que receberá três respiradores.
O mesmo se repetiu na compra de outros insumos por parte da necessários para a ativação e até mesmo os próprios leitos, que estão sendo produzidos diretos na fábrica e devem começar a ser entregues ainda esta semana.
Quanto aos respiradores, Mário Celso já cedeu um avião particular para fazer o transporte dos equipamentos nesta segunda-feira (22).
O objetivo é a instalação de leitos profissionais e não de campanha, a exemplo será a única UTI covid do Brasil a ter aparelhos de hemodiálise conectados. “Nos mais idosos uma das grandes preocupações está justamente na falência dos rins eu é um dos efeitos da intubação”, explicou Mário Celso, lembrando que foi isso que levou sua mãe ao óbito.
Leitos Humanizados
Outo ponto essencial para Mário Celso é tirar a característica de sofrimento que está ligada ao CAC. Sabemos que já é um momento aterrorizante para os pacientes e suas famílias então a gente pode sim tornar o atendimento do CAC mais humanizado”, disse Mário Celso.
Mário acredita na centralização dos tratamentos do Covid no CAC, que está ao lado de um hospital como a Santa Casa de Andradina e que este atendimento possa ser exemplar para o Brasil também em humanização.
Manifestações populares
As redes sociais são palco de muitas manifestações populares contrárias ao. Elas unem todas as classes sociais, ideários políticos e gente de toda parte.
O objetivo é fazer o governo estadual ouvir a voz do interior e não cancelar as atividades do AME.
Cancelar as atividades do AME é cancelar todos aqueles inúmeros serviços necessárias de consultas, exames, cirurgias, entre outros para 12 municípios da região. Ter o AME fechado por quatro meses representa 20.240 consultas, 3.480 cirurgias, 2.996 exames.
O cancelamento não é problema para quem tem recursos para buscar atendimento em algum outro lugar. Mas para o povo pobre não ter o AME é ser abandonado à própria sorte.