Todo ano acontece a mesma coisa desde que o transporte de alunos castilhenses que estudam em cursos técnicos e faculdades de Andradina e Três Lagoas-MS passou a ser feito pela empresa Reunidas: queixas e mais queixas de superlotação nos ônibus. Estas reclamações vão parar primeiramente nas redes sociais e grupos do WhatsApp para, em seguida, tornarem-se objeto de críticas também por parte dos vereadores.
No Legislativo, a iniciativa deste ano foi tomada novamente pelo vereador João Paulo Araújo (PTB), que além de ouvir as reclamações dos estudantes, esteve pessoalmente na Rodoviária do município para verificar a quantidade de alunos transportados por veículo.
“Muitos estudantes estão se prejudicando devido à lotação dos ônibus diariamente. Isso porque, de fato, todos os estudantes destas linhas acabam pagando o mesmo valor de passagem, mas a maior parte viaja em pé”, relatou João Paulo em documento enviado esta semana à prefeita Fátima Nascimento (DEM).
Na Indicação, o vereador pede à Prefeitura que interceda junto à empresa Reunidas visando o aumento de ônibus para estes destinos nos horários adequados para que os estudantes não percam aulas e tampouco tenham que viajar em pé após um dia inteiro de trabalho ou estudo em outras instituições.
RECORRÊNCIA – No Facebook, internautas indignados com “descasos” da empresa criaram o grupo “Reunidas é só sofrimento”, dedicado a denunciar problemas como este reportado por João Paulo à prefeita Fátima Nascimento. Além disso, uma busca simples pelo Facebook é suficiente para revelar uma série de críticas dos alunos sobre o mesmo problema apresentado pelo vereador e, detalhe, a maioria absoluta delas publicadas exatamente nos períodos de retomada do ano letivo.
Desde que assumiu o cargo, Fátima já teve que se reunir com dirigentes da empresa até mesmo para aumentar horários de veículos para atender castilhenses que trabalham fora do município
Nos anos anteriores mesmo, Fátima já esteve reunida com representantes da empresa para relatar as mesmas queixas e cobrar providências. Mas, pelo visto, a empresa mantém a política de aguardar cobrança das autoridades municipais antes de tomar as providências necessárias para assegurar o conforto dos usuários de seus serviços. Publicações feitas nos anos anteriores creditaram a redução no número de veículos à carência de motoristas.
FOTOS: Sidnei Ferreira/Arquivo
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