A Câmara Municipal de Castilho iniciou na manhã desta segunda-feira (04) as discussões em torno de uma proposta apresentada pelo presidente da Casa, vereador Sebastião Reis de Oliveira (Tião Japonês, DEM), visando alterar parte da Lei Municipal nº 2.700, que desde o início deste ano, proíbe o uso de aparelhos celulares no interior das agências bancárias instaladas no município.
A Lei Municipal foi apresentada pelo próprio presidente em parceria com o vereador Juliano Farias (Juliano João de Barro, PMDB) e aprovada por unanimidade em 12 de dezembro do ano passado. Em seus artigos, ela determina que as agências adotem medidas de segurança para dar mais proteção aos seus clientes e funcionários. Entre as ações determinadas estão a instalação de portas giratórias com detectores de metais e a proibição do uso de vários aparelhos eletrônicos dentro dos bancos, incluindo os celulares.
Apesar de Leis semelhantes terem sido aprovadas em diversas outras cidades do Brasil, em Castilho gerou críticas entre muitos usuários dos serviços bancários. Eles alegam que várias de suas transações financeiras como transferências de valores, pagamento de contas e até a simples consulta de saldo, são facilitados pelo uso de aplicativos das instituições financeiras instalados em seus aparelhos celulares.
Por conta disso, Tião afirma ter recebido muitas queixas de populares e principalmente empresários locais, reconhecendo o impacto negativo desta proibição. Com a alteração proposta por ele, todas as demais regras da Lei 2.700 continuam valendo e apenas o uso dos celulares volta a ser permitido nos bancos.
A proposta de mudança ainda não foi aprovada pela Câmara e a expectativa é que ela ocorra nas próximas semanas. Tão logo seja aprovada pelo Legislativo, a medida terá efeito quase imediato.
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