O resultado de uma nova Avaliação de Densidade Larvária (ADL), realizada pela Vigilância Sanitária, colocou a Estância Turística de Ilha Solteira em situação de alerta por causa do risco de epidemia de dengue.
Segundo a Assessoria de Comunicação do Município, a avaliação mostra que a infestação pelo mosquito Aedes aegypti é de 1,8%, – quase o dobro do “aceitável” pelo Ministério da Saúde, que é de 1%.
“Na prática, isso significa que de cada cem casas visitadas durante a ADL, em 1,8 foram encontradas larvas do mosquito”, alerta a Prefeitura.
A preocupação das autoridades ilhenses não é exagerada. Em julho do ano passado, a ADL resultou em 1%. Três meses depois, em outubro, esse índice chegou a 1,5% e, agora, em 1,8%.
“Este índice crescente reflete nos casos de dengue registrados na cidade. A maioria foi registrado no segundo semestre de 2018, quando aumentou a infestação do aedes na cidade. O ano terminou com 150 doentes confirmados”, afirma o setor de Saúde.
Já em 2019, a situação não mudou muita coisa. Até agora, já foram contabilizados sessenta casos confirmados. Segundo Rafael Mazzini, educador em saúde da Vigilância Sanitária, o resultado mostra que parte da população não vem colaborando com o combate ao mosquito transmissor da dengue e outras doenças. “Significa que a pessoa está deixando o criadouro, que é um possível foco para nascer o aedes aegypti e contaminar um certo raio daquela região onde ele foi encontrado”, explica Mazzini.
Para ele, é importante que todos adotem cuidados básicos, como verificar vasos de plantas, canaletas, fundo de geladeira que tem degelo automático e tampar garrafas expostas ou colocar em local coberto, além de tornar ambientes insalubres para a larva, usando água sanitária, detergente ou sal.
Como evitar o surgimento de larvas:
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