A Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc), vinculada à Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou recentemente o aspartame como possível cancerígeno. Além do adoçante, outras classes de alimentos como carnes vermelhas, processadas e frituras foram associados ao aumento do risco da doença.
Embora haja relação entre o consumo do aspartame e o desenvolvimento de câncer, a análise conjunta, efetuada pela Iarc e o comitê misto de peritos da Organização Mundial da Saúde e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (JECFA) , os dados científicos conhecidos não obrigam a alterar os valores diários de consumo aceitáveis.
Além do aspartame, a lista de alimentos que a OMS considera haver risco de câncer no consumo são:
Desde 2012, o álcool foi classificado no mesmo grupo 1 da OMS que a carne processada, indicando que ambos podem causar câncer, embora os níveis de risco associados variem consideravelmente.
Dentre os tipos de câncer relacionados ao consumo de álcool estão os cânceres de intestino, fígado, esôfago e mama.
Além disso, um estudo recente abrangendo 195 países destacou que até mesmo quantidades pequenas de vinho ou cerveja consumidas ocasionalmente podem aumentar o risco de problemas de saúde ou morte. A OMS adverte que o consumo de álcool está associado a mais de 200 doenças e condições crônicas. Essa lista inclui câncer e cirrose, e é responsável por 3,3 milhões de mortes anualmente, equivalente a aproximadamente 6% do número total de óbitos no mundo.
A OMS classifica as frituras no grupo 2A, que indica que elas provavelmente causam câncer. Especificamente, as frituras foram associadas ao câncer de língua.
Além disso, um estudo divulgado pela Iarc em 2020 revelou uma possível associação entre os ácidos graxos trans, encontrados em frituras, e um maior risco de desenvolvimento de câncer de ovário.
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