O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sinalizou que irá pautar a reforma tributária da Câmara dos Deputados, a qual teceu elogios.
Após a aprovação do texto em dois turnos pela Câmara, Pacheco disse que “cabe ao Senado agora cumprir o seu papel para entregar essa importante reforma ao país”.
Para que a proposta avance ao Senado, os deputados ainda precisam apreciar quatro destaques ao texto. Concluída a tramitação, a matéria segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Segundo o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o Senado deve manter a “espinha dorsal” da proposta. Caso haja alteração no texto, ele deve retornar à Câmara.
A reforma tributária foi aprovada com 382 votos em primeiro turno e 375 o segundo, desempenho bem acima dos 308 necessários. No Senado, três quintos dos parlamentares precisam ser favoráveis à reforma.
O texto contempla a criação de um imposto sobre Valor Adicionado (IVA) no formato dual, composto por dois tributos: a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) ‒ e pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
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