Katherine Johnson, que completa 100 anos neste domingo (26), gostava de calcular, de fato contava tudo, até os pratos que lavava, e foi sua maravilhosa capacidade para a matemática que lhe ajudou a colocar em órbita a Apollo 11, a nave que levou o homem à Lua pela primeira vez.
As grandes missões científicas são fruto do esforço combinado de grandes equipes em que todas as contribuições contam, como a de Katherine e de outras mulheres afro-americanas, cujo trabalho na Nasa — a agência espacial dos Estados Unidos — ficou desconhecido para o grande público durante anos, até a chegada do filme “Estrelas Além do Tempo” (2016).
Ela foi uma das mulheres negras que formavam uma equipe no Centro de Pesquisa Langley para calcular a trajetória dos primeiros lançamentos espaciais, operações que hoje são feitas por computadores, mas nos anos 1960 os “computadores usavam saias”, segundo suas palavras, recolhidas em vários documentos que a Nasa dedica à cientista especial em seu site na internet.
Nasa: “Não teria sido possível fazer essas coisas sem Katherine Johnson”
Foram seus cálculos que ajudaram a missão Apollo 11 a ter sucesso e Neil Armstrong a pisar na Lua, em 1969, mas também os que estabeleceram a trajetória da primeira viagem ao espaço de um americano — Alan Shepard (1961).
fonte: R7
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