Nesta quinta-feira (30), o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, disseque o novo arcabouço fiscal garante controle das contas públicas integrado ao compromisso social. Considerado um dos melhores interlocutores do governo, ele defende diálogo com o Congresso para aprovar o texto.
O conjunto de regras apresentado pelo Ministério da Fazenda dá mais folga ao Orçamento e, com isso, abre espaço para investimentos em áreas sociais.
“O caminho traçado pelo presidente Lula, para o novo arcabouço fiscal, combina controle das contas a partir de um plano com metas, que faltava no plano anterior, com esforço para mais investimento público e privado, para acelerar crescimento econômico. O desafio é não deixar o Brasil refém da atual política de juros altos, e buscar ambiente de diálogo e entendimento no Congresso Nacional. A proposta assim mantém compromisso firme com o econômico, mas integrado com o ambiental e o social” disse Dias ao GLOBO.
E além de cuidar dos mais pobres, vamos fazer crescer a renda destes e também crescer a renda e o número de pessoas na classe média, para uma economia mais segura, mais estável, com ampliação do consumo interno”, completa o ministro.
`A pasta de Dias é responsável pelo pagamento do Bolsa Família, um dos programas citados pela pasta no anúncio das novas regras fiscais e a ampliação dos pagamentos foi considerada uma “reparação social”.
O “novo arcabouço fiscal” propõe, através meta de superávit e controle de gastos, zerar o déficit público primário da União no próximo ano e ter superávit primário de 1% do PIB em 2026. O superávit primário é o resultado positivo de todas as receitas e despesas do governo, excluindo gastos com pagamento de juros.`
Fonte- IG
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