Nesta quinta-feira (13), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não considera a possibilidade do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, ser destituído do cargo antes do fim do seu mandato, que acaba em dezembro de 2024. A saída de Campos Neto do BC é defendida por parte da ala política do governo.
Afirmou, porém, que espera que o BC reduza a taxa de juros. Atualmente, a Selic está em 13,75% ao ano, uma das grandes críticas do governo e assunto que gera atritos entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a instituição .
“Economistas de várias escolas estão se manifestando dizendo que chegou o momento de iniciarmos uma trajetória de queda [dos juros] consistente”, disse Haddad, que acrescentou que a Selic alta é um “inviabilizador de muitos investimentos” e dificultador “da vida” do empresariado brasileiro.
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