O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmouque acredita que o arcabouço fiscal deve ser aprovado com “larga margem” pela Câmara dos Deputados. Nesta segunda-feira (15), o relator do projeto, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), apresentou o texto após modificações estabelecidas em negociações entre governo e líderes partidários no Congresso.
A possibilidade do texto ser aprovado amplamente, Haddad disse: “Eu acredito que sim, porque a conversa foi extensa e vi muita boa vontade, inclusive dos partidos da oposição que consideram esse projeto um projeto de Estado, não do governo A, B ou C”.
Haddad disseque o governo teve que ceder em alguns pontos para a consolidação do novo texto do arcabouço fiscal, mas que isso foi necessário para que o projeto seja aprovado com margem maior do que apenas a maioria necessária.
“Se o governo mandar uma proposta de reajuste do Bolsa Família, muito difícil o Congresso recusar, porque você está falando da camada mais pobre da população. Mas isso não vai ser necessário. Nós vamos conduzir a gestão fiscal da maneira mais responsável, mas atendendo aquela parcela da sociedade que efetivamente precisa mais proteção do Estado”, disse.
Chama no Whats