A Petrobras anunciou a alteração na política de reajuste de preços dos combustíveis . Na prática, a estatal passa a depender menos do Preço de Paridade Internacional (PPI), que leva em consideração as variações internacionais do petróleo e do dólar, e começa a levar em consideração também outros aspectos, tendo mais flexibilidade.
A novidade foi recebida, de modo geral, positivamente pelo mercado, embora ainda haja algumas ressalvas por parte de investidores. Após o anúncio, as ações da Petrobras subiram mais de 3% .
Heitor De Nicola, especialista de Renda Variável e sócio da Acqua Vero, concorda que o mercado recebeu bem a mudança porque ela não foi “tão radical como o esperado”.
“A ideia é que abdicando da obrigatoriedade de seguir a PPI, a Petrobras consiga ser mais competitiva em alguns mercados, sem ferir a rentabilidade da companhia”, analisa Frederido, que diz que “ajustes baixistas tendem a continuar ocorrendo mais rápido do que os altistas”.
Especialista em combustíveis da Argus, diz que é possível esperar preços mais baixos dos combustíveis do que quando a política baseada exclusivamente no PPI estava em vigor.
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