O governo Tarcísio de Freitas anunciou mudanças no cálculo do bônus dos professores da rede estadual de São Paulo.
A nova regra, que afeta cerca 215 mil profissionais, vale para o pagamento da bonificação em 2024, referente ao ano letivo de 2023.
O bônus vai ser calculado com base nos resultados do Indicador de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), índice nacional, e não mais com o do Índice de Desenvolvimento da Educação do Estado de São Paulo (Idesp), indicador estadual. O governo não detalhou como esse novo cálculo vai funcionar.
Além da evolução no índice serão consideradas a frequência dos alunos entre agosto e novembro e a participação dos estudantes no SAEB.
Cada escola receberá duas metas, chamadas de “ouro” e “diamante” que representam o pagamento de cerca de um ou dois salários, respectivamente. Essas metas são individuais e levam em consideração o IDEB atual (2021) da unidade, condições estruturais (tamanho, se é parcial ou integral e os turnos de atendimento – diurno e noturno) e o perfil racial dos estudantes.
O secretário Renato Feder também confirmou que irá pagar mais de R$ 468 milhões em bônus para 180 mil servidores até outubro, referente ao exercício de 2022.
“Nós queremos cada vez mais aprimorar a política de bônus para que os bons profissionais sejam verdadeiramente valorizados de forma justa”, explicou Feder.
Os valores são calculados individualmente para cada servidor e consideram os resultados do Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp) em nível escola, diretoria de ensino ou rede estadual, a depender do local de atuação do profissional.
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