O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria da Fazenda e Planejamento, vai conceder um regime especial para comerciantes que trabalharão no The Town, um dos maiores festivais de música, cultura e arte do mundo. O evento ocorrerá no Autódromo de Interlagos a partir de 2 de setembro.
Em vez de emitir notas fiscais a cada compra realizada, os lojistas e ambulantes poderão emitir uma única nota das operações feitas no dia anterior. O objetivo é tornar a comercialização mais ágil e diminuir as filas.
O governador Tarcísio de Freitas participou nesta quinta-feira (10) da coletiva do evento, ao lado do secretário da Fazenda e Planejamento, Samuel Kinoshita.
“Viabilizamos um regime especial no qual as emissões de nota fiscal serão realizadas de maneira diária, e não compra a compra. Será necessária a emissão de um único documento fiscal com as vendas realizadas no dia seguinte aos eventos. Isso desburocratiza o processo e dá agilidade à comercialização de produtos, proporcionando uma experiência benéfica e agradável para todo o público”, destacou Kinoshita.
Além da iniciativa da Fazenda, o Governo de SP vai levar ao The Town ações de sustentabilidade e saneamento realizadas pela Sabesp e iniciativas da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas, da Secretaria da Segurança Pública e do Metrô e CPTM, que funcionarão 24 horas por dia nos dias do evento.
“O The Town coloca São Paulo, definitivamente, na rota dos megaeventos e é muito bacana saber que é made in Brasil, que a gente está fazendo isso melhor que o resto do mundo”, afirmou o governador Tarcísio de Freitas. “É muito bom saber que 20 mil pessoas vão estar trabalhando aqui simultaneamente e que isso vai gerar uma expectativa de R$ 1,7 bilhão. Então, é emprego, é oportunidade. É colocar São Paulo na rota do turismo”, continuou.
Idealizado pelo empresário Roberto Medina, criador do Rock in Rio, o evento terá mais de 235 horas de música, espalhadas por oito grandes espaços, com cinco palcos e cenografia inspirada em ícones da arquitetura paulistana, e a maior diversidade de ritmos: do jazz ao hip-hop, do pop ao rock.
“Mais do que nunca, está na hora da gente unir os brasileiros que sabem fazer porque o público é impressionante. A música é capaz de unir pessoas, capaz de unir os diferentes. São Paulo, como a capital mais importante da América Latina, vai exportar para o mundo uma imagem positiva do Brasil”, afirmou Medina.
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