O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), declarou estado de emergência zoossanitária por 180 dias por causa da gripe aviária (H5N1). A medida foi publicada no Diário Oficial e já está em vigor em todo estado.
A mesma medida já foi tomada pelo Ministério da Agricultura em todo o território nacional por meio de portaria publicada no Diário Oficial da União, no dia 22 de maio.
Os governadores Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Espírito do Santo, Mato Grosso do Sul, Tocantins, Bahia, Sergipe e Paraná já confirmaram a adoção da medida.
O decreto atende a recomendação feita pelo governo federal para que os estados possam acessar recursos municipais, estaduais ou federais de origem governamental, ou privada para combater a disseminação da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).
O Ministério da Agricultura informou, na última sexta-feira (11), que dois novos focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) em aves silvestres foram detectados no Brasil.
No total, há 77 casos da doença em aves silvestres no país e dois focos em produção de subsistência, de criação doméstica.
De acordo com o ministério, há outras 13 investigações em andamento, com coleta de amostra e sem resultado laboratorial conclusivo.
As notificações em aves silvestres e ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP e não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros, conforme prevê a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA).
A Coordenadoria de Defesa Agropecuária (CDA) da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo confirmou que dois novos casos de gripe aviária foram detectados em aves silvestres entre quinta-feira (20) e esta sexta-feira (21) de julho no estado.
Em nota, a coordenadora informou que os casos de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) foram notificados em duas aves da espécie trinta-reis-de-bando em Itanhém.
De acordo com a coordenadoria, devido aos novos casos, o estado já registrou casos de aves com a doença em Ubatuba, Caraguatatuba, Guarujá, Santos, São Sebastião, São Paulo, Praia Grande e Itanhaém.
O órgão da defesa paulista lembrou que “o consumo de aves e ovos não transmite a doença”.
A CDA orienta que a população siga as instruções do Serviço Veterinário Oficial (SVO) e não toque em aves que possam apresentar os sintomas clínicos. Em caso de suspeita da doença ou identificação de aves mortas, a CDA deve ser acionada.
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