O sono é fundamental para o nosso equilíbrio. Entretanto, muita gente abusa de estimulantes para ficar acordada. Café, guaraná em pó, energéticos. Esses estimulantes podem fazer mal para o cérebro e o coração, como mostrou o Bem Estar desta terça-feira (23). Participaram do programa o cardiologista e consultor Roberto Kalil e o neurologista Fernando Kowacs.
São considerados estimulantes todos as substâncias que ativam o cérebro, aumentam a tensão, o estado de alerta e a capacidade cognitiva. A cafeína é o estimulante lícito mais usado entre as pessoas.
O uso excessivo gera consequências para o organismo. Pode causar dependência, enxaqueca, vasoconstrição cerebral.
Energéticos
O consumo tem mostrado que o energético pode aumentar a agregação plaquetária e piorar a função endotelial, além de reduzir o fluxo sanguíneo para o miocárdio em indivíduos jovens, principalmente quando associado ao exercício físico.
Lembramos que, de acordo com estudos, o consumo de um energético parece ser seguro. Contudo, nunca se deve tomar energético para fazer exercício físico e nunca ingerir junto com álcool ou outras drogas.
Celular é estimulante?
Para a ciência, nem precisa ser um viciado para ter o sono comprometido pelos aparelhos eletrônicos. Basta estar em frente à uma telinha e receber alguns estímulos visuais para que o nosso cérebro fique um tanto confuso e não entenda quando é hora de parar de trabalhar.
“O celular emana uma luz e essa luz bloqueia a melatonina. Ele também tem outra ação, que é estimular o nosso cérebro. Com isso a gente acaba perdendo aquela fase inicial de relaxamento antes de dormir”, explica a diretora e pesquisadora do Instituto do Sono Monica Andersen. A melatonina, fundamental para um sono com qualidade, só é produzida e liberada na escuridão. Por isso, quanto mais luz, menos hormônio.
“A prevalência de doenças têm crescido. Muitas delas estão relacionadas ao sono. Eu destaco diabetes e problemas cardiovasculares, sem esquecer as mais de 40 mil mortes nas estradas brasileiras. Acredita-se que pelo menos metade delas estejam relacionadas a distúrbios do sono”, completa a diretora do Instituto do Sono.
[Fonte: G1/Reprodução]
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