No ano passado, duas alterações significativas alteraram a dinâmica da aplicação da prova e a forma de avaliação do texto. Antes, o exame acontecia em um final de semana só, sendo assim, dois dias consecutivos de prova. Agora, são dois domingos consecutivos, proporcionando aos candidatos uma semana de descanso.
Além disso, redações que possuíam qualquer ideia que fosse contra os Direitos Humanos eram passíveis de receber nota zero. Agora não é mais permitido zerar a produção (leia com mais detalhes AQUI). Mas, atenção: isso não significa dizer que o aluno não será penalizado com a perda de pontos!
Para 2018, novamente quanto aos critérios de avaliação da redação, mudanças ocorreram e outras ficaram mais claras e padronizadas. Confira abaixo:
Antes, para conseguir a nota total nesta competência, que avalia o domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa, apenas dois erros mais simples eram aceitos (por exemplo, erros de acentuação ou de uso da vírgula). Agora, qualquer tipo de erro será aceito, desde que não ultrapasse o número de ocorrências já estabelecido. Então, atenção: apenas dois erros serão permitidos!
Veja AQUI quais desvios são considerados leves, médios e graves.
Antes, o repertório cultural, predominantemente cobrado na competência II, também era avaliado na III. Esta competência avalia, também, a seleção de informações, que devem extrapolar os textos motivadores e denotar o conhecimento de mundo do aluno. Dessa forma, ele prova sua capacidade de sair do senso comum.
Agora, porém, a competência diz respeito, apenas, às questões organizacionais do texto. Mas o repertório sociocultural permanece sendo avaliado e é extremamente importante.
Estude AQUI como aprimorá-lo.
Acreditava-se que para tirar total na proposta de intervenção era preciso apresentar no mínimo duas intervenções completas, com agentes, meios e fins diferentes para cada uma delas. Na verdade, nunca houve essa especificação no manual do candidato. Preza-se, apenas, pela coerência de resolver tudo o que for problematizado.
Permanece a instrução de apresentar quem, como e para quais propósitos, mas se uma proposta resolver tudo de forma objetiva, é suficiente.
É muito importante que você, candidato ao Enem 2018, leia o manual de redação disponibilizado pelo INEP e entenda todos os critérios pelos quais será avaliado na prova. E lembre-se: não deixe de treinar!
FONTE: Instituto Imaginie de Redação
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