A Câmara de Andradina poderá ser a primeira de nossa região administrativa a contar com um intérprete de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) durante a realização de suas sessões ordinárias, extraordinárias e solenes. A proposta é do vereador e professor Carlos “Ceará” (MDB) e começou a ser estudada pelo poder legislativo andradinense em outubro do ano passado.
A presença de um intérprete de LIBRAS durante as sessões legislativas permitirá aos interessados acompanhar as discussões e votações em tempo real tanto no plenário quanto nas transmissões ao vivo, além de ficar registrada nas gravações disponibilizadas online pelo site oficial da Câmara de Andradina.
A critério da Mesa Diretora da Câmara, o ocupante do cargo também poderá atuar em outros eventos promovidos pelo Legislativo de Andradina, possibilitando que cidadãos com problemas auditivos possam ser melhor inseridos nas ações dos vereadores.
“Como bem sabemos, a comunicação é um fator fundamental para a vida do ser humano, para sua interação e convivência social, para o trabalho, para o estudo, para o lazer, para o seu desenvolvimento, para o exercício de sua cidadania. E é a Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS) a ferramenta que possibilita a interação das pessoas com deficiência auditiva entre elas mesmas e com a sociedade em geral”, argumenta Ceará em defesa de sua proposta.
“A ausência de intérprete de LIBRAS nas sessões plenárias limita a participação do deficiente auditivo e causa constrangimento e dificuldades de diagnóstico, pois essas pessoas conseguem se expressar verbalmente. A presença de um profissional nesta área dentro do Poder Legislativo é um passo importante para derrubar barreiras que limitam a inclusão social da pessoa com deficiência auditiva, a sua integração e interação na sociedade, o reconhecimento e exercício de sua cidadania e direitos, sua participação democrática e o convívio social em condições mais justas e condizentes com os valores morais que balizam nossa sociedade”, finaliza o autor do Projeto.
Segundo a análise jurídica do Secretário Hygor Grecco de Almeida, a proposta de Ceará é totalmente amparada pela legislação vigente, não havendo nela qualquer entrave constitucional para aprovação. O projeto também já recebeu parecer favorável da Comissão de Justiça e Redação e segue o seu trâmite regimental na segunda sessão legislativa ordinária da Câmara Andradinense, marcada para a noite desta segunda-feira, 11 de fevereiro.
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