O vereador Waldomiro Evangelista da Cruz (o “Miro”, do PSD) voltou aos holofotes da vida pública castilhense esta semana ao renovar um antigo pedido feito à Prefeitura em favor das centenas de famílias de pequenos produtores e proprietários de imóveis rurais espalhados pelo enorme território do município. A exemplo do que fez no início do ano passado (27 de fevereiro), ele continua insistindo que a Administração “pegue no pé” do Governo do Estado para inserir Castilho mais amplamente no Programa Melhor Caminho.
Criado em 1997, o programa é gerenciado pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo em parceria com as Prefeituras. Através da CODASP, esta tecnologia inovadora se dedica à execução de obras em trechos de estradas rurais, visando sua recuperação, conservação e preservação do solo.
Apesar do tempo que o Programa existe, ele beneficiou pouquíssimos quilômetros de estradas rurais do município, sendo a mais recente delas um trecho da chamada “Estrada Dezessete” (FOTOS), que liga a sede administrativa de Castilho ao patrimônio de Junqueira.
O trabalho inclui construção de curvas de nível, correção e compactação de estradas, além da aplicação de uma tecnologia inteiramente desenvolvida pelos institutos de pesquisa paulista, batizada com o nome de “baba de cupim”. Este produto, aumenta a impermeabilidade da terra, reduzindo o processo de degradação mesmo nos períodos de intensa chuva e grande movimentação de veículos.
Em suas propostas, Waldomiro defende que este programa pode reduzir consideravelmente a necessidade de manutenção das estradas, ampliando a capacidade da Prefeitura atender várias comunidades, reduzindo o desgaste de maquinário, ocupação de mão de obra e também o consumo de combustíveis.
A preocupação do parlamentar é legítima, já que Castilho possui uma das maiores malhas viárias rurais da região, interligando incontáveis propriedades e a maior concentrações de assentamentos da reforma agrária na região de Andradina.
A conservação destas estradas beneficia não só o escoamento da produção destes lotes, mas também o transporte escolar e de usuários dos serviços de saúde municipais.
Mas, por tratar-se de recursos do Governo Paulista, não se sabe ao certo a capacidade da Secretaria de Agricultura e Abastecimento atender a sempre crescente demanda dos municípios, nem tampouco os critérios adotados por eles para escolha das cidades e quilometragem deste benefício disponibilizada a cada um.
Porém, uma coisa é certa para Waldomiro: a Prefeitura de Castilho deve manter-se em constante contato com o Governo do Estado e deputados para manter esta reivindicação sempre presente na agenda de convênios com o estado.
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