Pais e responsáveis por crianças com algum tipo de deficiência intelectual estão preocupados com a política adotada pela Secretaria de Educação de Andradina para atendê-los de forma adequada. Recentemente, eles procuraram a vereadora Cláudia Ribeiro (DEM) para expor o problema em busca de uma solução definitiva.
Segundo o relato de Cláudia, mais de 100 crianças com algum tipo de deficiência intelectual estão matriculadas atualmente nas escolas do município. Apesar do número suficiente para abertura de pelo menos 05 salas com turmas permanentes, esta medida ainda não foi adotada pela Administração.
Os pais também relataram à vereadora que os professores atuais foram contratados em regime temporário, o que impede a continuidade do trabalho deles com as crianças nos anos consecutivos. “Isso afeta negativamente os resultados das ações pedagógicas, com prejuízo ao desenvolvimento e aprendizado dos alunos, inclusive pela dinâmica de relacionamento professor-alunos, afetada pela troca frequente do docente. O alcance de bons resultados na Educação Especial de pessoas com deficiência intelectual é comprometido, afetando a sua inclusão social”, explica Cláudia Ribeiro, que além de vereadora possui vasta experiência como professora na área de Educação de Andradina.
Num outro Requerimento igualmente importante onde Cláudia defende a necessidade de contratação imediata dos professores aprovados no concurso público realizado pelo Município em 2014 para preencher as vagas atualmente preenchidas por profissionais temporários, a vereadora é igualmente contundente em sua análise:
Outro impacto preocupante desta instabilidade causada pela ausência de professores de carreira ocupando as vagas de AEE, é o risco de evasão escolar. A vereadora alerta que pais e responsáveis costumeiramente encaram a possibilidade dos filhos com necessidades especiais irem parar em salas de aula comuns, como um desafio prejudicial à estabilidade emocional das crianças, o que leva muitos deles a não efetivar a matrícula, procurando proteger os pequenos de possíveis preconceitos.
Para finalizar seu pedido, Cláudia ainda destaca:
O Requerimento enviado por ela à Prefeitura revelará se a Administração planeja realizar concurso público para contratação efetiva destes profissionais e quando isso ocorrerá; a quantidade exata de alunos com deficiência intelectual matriculados na rede municipal de ensino; por que não tem sido abertas novas turmas para atender à demanda, dentre outros tópicos igualmente relevantes para solução do problema.
FOTO: Gazeta da Região/Reprodução
Chama no Whats