Você já parou para pensar nos pequenos deslocamentos que sempre fez no dia a dia, como ir até o ponto de ônibus, andar em direção ao trabalho, caminhar no almoço, voltar para casa… Com a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) e a necessidade de isolamento social, essa rotina mudou para um porção de gente. E isso pode culminar em uma queda brusca no tempo em movimento, capaz de gerar prejuízos para a circulação sanguínea.
Ora, ficar horas e horas na inércia, sem mexer a musculatura das pernas, dificulta o retorno do sangue das veias para o resto do corpo. De acordo com o médico angiologista Marcos Arêas Marques, diretor científico da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular do Rio de Janeiro (SBACV-RJ), é fácil tirar uma prova disso: “Basta medir o tornozelo assim que você acorda e no fim do dia, depois da jornada de trabalho”.
Além de um notável inchaço, não raro há uma sensação de peso e dor nas pernas. Para evitar essas encrencas, as meias de compressão podem ser parceiras, já que apertam as pernas em pontos específicos, melhorando o caminho do sangue de volta ao coração.
Só é importante checar qual o grau de compressão dessas meias especiais. Pois é: algumas apertam mais as pernas, enquanto outras exercem uma compressão mais leve. Qual escolher? O ideal é conversar com um profissional de saúde.
Outra medida importante para escapar dos incômodos é se levantar com certa frequência. Para manter uma rotina mais ativa, a Organização Mundial da Saúde recomenda que, a cada 20 ou 30 minutos na cadeira ou no sofá, a gente fique em pé por três a cinco minutos. Se der para alongar, melhor ainda.
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