A Câmara Municipal de Castilho reuniu-se na manhã desta última terça-feira (26) para discutir e votar uma série de projetos próprios e outros de autoria da prefeita Fátima Nascimento.
O principal foco dos vereadores foram as votações relacionadas aos subsídios recebidos pelo(a) próximo(a) ocupante da cadeira Executiva, de seu(ua) vice, dos vereadores e também dos Secretários Municipais da Prefeitura de Castilho.
Dos onze parlamentares da atual gestão, apenas os vereadores Wagner de Souza Oliveira (Waguinho), Giovany Vicente da Silva e Itamar Vieira dos Santos foram contrários à proposta de “manter inalterados os ‘salários’ de prefeito e vereadores para o próximo mandato”.
O voto contrário destes três vereadores foi recebido com surpresa pelos companheiros do plenário. Alguns dentre os favoráveis ouvidos pela nossa redação, disseram não ter entendido o porquê do voto contrário, já que nenhum deles utilizou a palavra para justificar sua decisão.
Ainda mais curioso é o caso do Waguinho, que na gestão passada (confira o documento acima), enquanto presidente do Legislativo, foi o autor do Projeto de Lei que elevou os subsídios dos vereadores dos quase R$ 5mil na época, para os atuais R$ 7.500,00/mês, que, agora, a Câmara decidiu manter pelos próximos quatro anos.
Como o resultado desta votação não chegou ao conhecimento da grande maioria dos castilhenses, ainda é difícil saber como os eleitores encararão o resultado destas votações que permanecem sem explicação, levantando questões como: votaram contrários por esperar que os subsídios fossem aumentados ou eles queriam reduzir os valores mantidos na proposta?
OUTROS SALÁRIOS
Além de manter os subsídios dos vereadores no mesmo valor atual, a Câmara também manteve o subsídio do Prefeito que ocupará a cadeira a partir de 1º de janeiro do próximo ano nos mesmos atuais R$ 16.590,93.
Já o subsídio do vice-prefeito, que até 2016 era equivalente ao pago aos vereadores, caiu naquela época, mantendo-se até agora em R$ 4.883,37 conforme a Lei Municipal Nº 2.619, aprovada no dia 04 de novembro de 2016.
Com a votação realizada nesta terça-feira, 26, a partir do próximo ano, o vice voltará a receber o mesmo valor pago atualmente a cada vereador, ou seja, R$ 7.500,00.
Uma outra Lei aprovada pela Câmara, limita o teto dos salários pagos aos Secretários Municipais e demais agentes políticos em cargos do primeiro escalão, nos mesmos R$ 7.500,00.
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