RESENHA: Castilho, a Pandemia e a Educação de nossas crianças
- 10 de julho de 2020
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Existe uma pergunta que pode ser feita todos os dias durante a crise que assola o mundo. Essa pergunta é: Qual a importância que a Administração da prefeita Fátima Nascimento tem dado para as mais de 2.350 crianças que frequentam a rede pública de educação?
Durante uma entrevista com o Secretário de Educação, professor Mario Grespan Neto, o Jornal Portal de Notícias seguia uma linha de raciocínio, que tinha por objetivo falar a respeito das grandes obras da Pasta na atual Gestão, no entanto, como a entrevista mostrou-se mais interessante do ponto de vista do tema mais comentado na atualidade, o JPN resolveu contar um pouco do que tem sido feito pelo corpo docente para garantir que as crianças não fiquem desamparadas.
Falando exclusivamente de como tem sido o trabalho dos profissionais da Rede Municipal de Ensino, o Secretário de Educação destacou a intensa entrega de seus colaboradores e enalteceu a incessante colaboração dos pais para que, mesmo com essa paralisação “para a qual ninguém estava preparado”, as crianças tenham, no mínimo, o básico para manter o nível de absorção e aprendizado que se espera. “Infelizmente é um ano perdido. Nós, da rede pública, infelizmente jamais pensamos que poderíamos passar por isso, em todos estes anos aos quais dediquei a minha vida à Educação, jamais vi um momento como este. É um tempo que precisaremos recuperar lá na frente, mas o trabalho dos nossos professores, junto ao apoio da nossa prefeita, tem sido importante para que nossas crianças mantenham o costume de aprender”, destacou o professor.
Com todas as dificuldades, os professores da rede municipal de ensino estão, praticamente, reinventado a roda. “A tecnologia, que antes era excluída das salas (falando dos celulares, especificamente), hoje é a maior aliada dos nossos professores e alunos. Uma ferramenta que, até então serviria apenas para entretenimento e, muitas vezes, atrapalhar a aula, hoje faz com que os alunos estejam ligados e aprendendo. Isso nos deixa felizes”, comentou a secretária adjunta, Ivone de Souza que ainda mencionou que as aulas atingem 90% dos alunos.
Os outros 10%, infelizmente ainda têm deficiências estruturais em relação à conexão com a internet. Muitos deles dependem dos pacotes de dados que, no Brasil, acabam muito rápido. Contudo, a Administração Municipal estuda, neste momento e já orçou com algumas empresas, inclusive, a contratação de internet banda larga para que essas crianças não fiquem desamparadas e atrasem seus estudos em relação às outras. “Os custos são altos, não é fácil encontrar uma empresa que faça esse tipo de trabalho, por três meses, que é o tempo que nós estamos querendo oferecer o serviço, um tempo mínimo de contrato, e que tenha valores que caibam no orçamento da Secretaria”, comentou o professor Mario.
Apesar destas dificuldades, segundo informações da Pasta, não houve uma evasão escolar sequer. Ou seja, nenhuma criança deixou de estudar ou abandonou a escola. Há apenas um caso, que aconteceu em 2018, onde uma criança, por problemas graves na família, abandonou a escola, mas quando o problema chegou até os responsáveis pela Educação castilhense, logo foi resolvido. “Esse aluno teve problemas sérios dentro de casa, mas nós conseguimos realocá-lo em outra unidade escolar para que não ficasse sem estudar”, garantiu Ivone.
E O RESTANTE DAS COISAS?
Infelizmente, não foi somente a Secretaria de Educação que sofreu atrasos com a chegada da pandemia de Coronavírus. O cronograma de toda a Administração foi afetado, no entanto, ainda há conquistas que devem ser entregues ainda este ano, como é o caso da Cozinha Piloto que centralizará a produção de merenda para as escolas do município, além das duas estaduais por meio de convênio. “Essa cozinha já está licitada, o dinheiro já está separado, no entanto, com tudo que aconteceu, não foi possível que a Gestão da Prefeita Fátima e o comando da Educação dessem início às obras. Se tivéssemos conseguido realizar nossa programação normalmente, a Cozinha Piloto estaria quase pronta, sendo entregue, no máximo, no mês de aniversário da cidade”, comentou o Secretário Professor Mário.
Além desta grande obra, a Pasta conseguiu “com o apoio da Administração e do atuante Conselho Municipal de Educação, reformar as creches Maria José Vieira Telle, no Musa Telles, a Escola Mauro Roberto Manoel, no Laranjeiras além de pequenos reparos na Escola Municipal Dr. Youssef Neif Kassab e a reforma total da Emei Djanira Bozzo Jorge, no bairro Nova Iorque e também da Emei Antônio Custódio Borges, mais conhecida como Emei Parquinho.
Finalizando a entrevista, os responsáveis pela Pasta da Educação em Castilho disseram que “hoje, a Educação castilhense está profissionalizada”, e que, “o suporte dado pela Administração tem sido crucial para o desenvolvimento dos trabalhos e projetos”.
OPINIÃO
Talvez, e só talvez, para muitas pessoas, a Administração e a Secretaria de Educação, não estejam fazendo “nada além de sua obrigação”. No entanto, filho de professora que sou, entendo que, para os profissionais da área, o fardo está sendo ainda maior. Ter que reinventar a roda, como já foi mencionado no texto, é a dura realidade dos profissionais da educação de todo o Brasil que, diariamente, sem apoio, enfrentam N dificuldades. Em Castilho, por mais que “seja somente a obrigação”, o suporte é dado e, quem sabe, com esse “mínimo de obrigação”, não se faça mais pelas crianças de nossa cidade, com índices acima dos de dezenas de grandes cidades (outra informação passada pelo professor Mario Grespan Neto) para que a Educação e a ESCOLARIZAÇÃO continue cada dia melhor.
Da Redação