CTG BRASIL LEVA DESAFIO AO CLIMATHON 2020
- 4 de novembro de 2020
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Empresa concessionária das usinas Jupiá e Ilha Solteira incentiva busca de soluções para reduzir impactos de eventos climáticos extremos, que prejudicam negócios e comunidades ribeirinhas
A CTG Brasil, concessionária das usinas hidrelétricas Jupiá e Ilha Solteira e uma das líderes em geração de energia limpa no País, é autora de um dos desafios que serão lançados na edição de 2020 do Climathon, maior hackathon do mundo focado em soluções de mitigação de efeitos climáticos. Como patrocinadora visionária do evento, a empresa propõe que os participantes apresentem soluções para aumentar a resiliência de negócios de diversos setores e das comunidades ribeirinhas frente a eventos climáticos extremos, como secas intensas e chuvas torrenciais.
“Para a CTG Brasil, participar de desafios voltados a soluções pro-clima em temas de resiliência climática é uma forma de mobilizar a sociedade para essa questão e estimular o surgimento de inovações que possam beneficiar a todos”, destaca Salete da Hora, diretora de Marca, Comunicação e Sustentabilidade da companhia. “As secas prolongadas, cada vez mais frequentes, têm forte impacto em diferentes setores da economia e na vida de comunidades ribeirinhas e costeiras. A geração de energia hidrelétrica, a agricultura, os empreendimentos turísticos e de lazer e até mesmo o meio ambiente são prejudicados pela escassez hídrica”, afirma.
De acordo com Angélica Rotondaro, da equipe de organização do Climathon, “a CTG Brasil traz um olhar importante para o evento, para orientar os participantes sobre como transformar as propostas em negócios escaláveis, multiplicando seus benefícios, pela sua experiência em geração de energia limpa em larga escala e na estruturação de projetos de impacto social e ambiental”.
Possíveis soluções para o tema proposto pela empresa devem considerar a mitigação dos impactos causados por eventos climáticos extremos nas principais bacias hidrográficas e na geração de energia elétrica. Também serão valorizadas tecnologias que amenizem os prejuízos desses eventos para as populações vulneráveis, como novos modelos de construção civil e sistemas de comunicação e alertas para comunidades, além de projetos para redução no consumo de água.
Sobre o Climathon 2020
Com cerca de 6 mil participantes, o evento acontecerá nos dias 13 e 14 de novembro simultaneamente em mais de 160 cidades espalhadas pelo mundo. A versão online brasileira vai selecionar propostas inovadoras que impulsionem a economia azul circular, que visa o desenvolvimento de negócios pro-clima para uso eficiente dos recursos hídricos, redução e transformação dos resíduos plásticos nos rios e oceano, circularidade de bens de consumo, mitigação do impacto de eventos climáticos extremos e conscientização de consumidores, entre outras ações.
Os interessados podem se inscrever até 12 de novembro, ao meio-dia (horário de Brasília), por meio deste link. A competição é aberta a empreendedores, startups pro-clima e pesquisadores que apresentem ideias de soluções para três temas estratégicos. Além do tema idealizado pela CTG Brasil, que abordará “Soluções de Resiliência para Negócios e Comunidades frente a Eventos Climáticos Extremos”, os participantes também serão convidados a propor inovações para “Gestão do Resíduo no Caminho e no Mar” e “Impacto com Resíduo e Microplástico – Soluções por uma Moda Circular”.
No dia 30 de outubro, às 11h15, será realizado webinar de aquecimento sobre o tema proposto pela CTG Brasil, com participação de Angélica Rotondaro, pelo Climate Smart Institute, Mariana Vasconcelos, CEO da Agrosmart, Alexandra Sampaio, da Unisanta, e Marcos Tonelli, do Instituto Oceanográfico da USP. A inscrição para o webinar pode ser feita pelo mesmo link de adesão ao Climathon.
A cidade de Santos, no estado de São Paulo, foi escolhida como sede simbólica do evento no Brasil, por representar os desafios das cidades costeiras em relação à mudança climática aliada à compreensão da necessidade de soluções pró-resiliência e gestão de risco climático.
Para Tatiana Zanardi, do Climate-Smart Institute e Ocean Eyes Productions, “uma orientação pro-economia azul de start-ups é absolutamente necessária. E o Brasil, com uma costa de mais de 7.000 km e detentor das maiores bacias hidrográficas da América do Sul, deve tomar a liderança nesse tema”.
Dinâmica e premiações
Ao longo dos dias 13 e 14 de novembro, os participantes do Climathon irão consolidar suas ideias ou revisitar a sua proposta de valor seguindo as diversas fases de estruturação de um modelo de negócios e preparação dos pitches de venda de suas ideias, produtos ou serviços, que serão submetidos para o comitê avaliador.
A divulgação dos três primeiros colocados de cada desafio será realizada em evento de premiação virtual programado para o dia 18 de novembro. Uma série de webinars preparatórios acontecerá nos próximos dias para tangibilizar com exemplos de cada um dos desafios propostos.
Os primeiros colocados em cada uma das três categorias receberão sessões de mentoria concedidas por investidores de impacto, incluindo José Renato Domingues, Vice-presidente Corporativo da CTG Brasil. Os vencedores também terão a oportunidade de concorrer à premiação global, que oferecerá uma vaga para incubação no EIT Climate-KIC, comunidade de conhecimento e inovação apoiada pelo Instituto Europeu de Inovação e Tecnologia. Os segundos e terceiros lugares de cada categoria participarão de uma rodada “shark tank” com os investidores-mentores. Todos os participantes do evento terão visibilidade frente a investidores anjo e a uma rede internacional.
O evento é organizado pela Alimi Impact Ventures e, além do patrocínio e participação da CTG Brasil, conta com o apoio da Bloom laboratório de negócios pro-clima no Oceano, das universidades UniSanta, Anhembi Morumbi, CESAR Católica de Santos, Nova Lisboa e do Centro de Estudos das Organizações da FEA-USP, assim como de movimentos da sociedade civil, como Sea Shepherd, Climate-Smart Institute e Ocean Eyes Productions.