FIM DA FARRA? Lei aprovada pela Câmara, proíbe próximos prefeitos de usarem cores de logomarcas em prédios públicos
- 22 de dezembro de 2020
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O professor e vereador castilhense, Giovany Vicente, anunciou pelo facebook na semana passada (terça-feira, 15), que a Câmara aprovou pela unanimidade de seus votos um projeto de sua autoria, cuja finalidade é disciplinar a pintura dos prédios públicos.
De acordo com a Lei aprovada pelo Legislativo, a partir de agora, sempre que um novo prédio for construído ou a Prefeitura precisar reformar e pintar os prédios já existentes (secretarias, departamentos, praças esportivas e de lazer, etc.) será obrigatório adotar as cores da Bandeira Municipal.
Ou seja, as cores Azul, Branco, Amarelo e Preto, passam a ser as únicas permitidas nas fachadas das repartições públicas a partir de agora.
A proposta feita por Giovany já vinha sendo apresentada várias vezes nas redes sociais por diferentes internautas, mas só se transformou em lei, quando a comerciante Rita Barreiro sugeriu a iniciativa para o vereador, que prontamente acatou a sugestão.
O QUE MUDA?
Tudo! Assim que se inicia uma nova gestão, todo Chefe do Executivo tem autonomia para criar uma Logomarca Oficial que passa a ser utilizada não apenas em publicidades e impressos feitos pela Administração, mas também em veículos e imóveis pertencentes ao Poder Público municipal, e até mesmo nos uniformes padronizados para alguns setores.
Na gestão passada, por exemplo, a Lei Municipal 2.266, aprovada pela Câmara em 21 de março de 2013, instituiu um novo Logotipo no qual predominavam as cores Azul, Branco e Preto. Na atual, a Lei Municipal 2.681, aprovada pela Câmara em 08 de agosto de 2017, instituiu uma nova Logomarca da Administração castilhense, que passou a utilizar as cores Amarelo, Laranja, Verde e Azul.
Na prática, a Prefeitura continua autorizada a criar uma nova “identidade” (logomarca) para a gestão entrante, porém, o uso das cores dos prédios públicos (especificamente) deverá manter o padrão das cores da Bandeira Municipal.
MAIS GASTOS?
Pelo contrário. Na verdade, a proposta apresentada por Giovany e aprovada por todos os demais vereadores, acabará resultando em economia para os cofres públicos, já que os futuros governantes do município não terão que trocar regularmente a pintura de seus prédios ‘apenas para deixar sua marca’ nos mesmos.
“O projeto não obriga o Poder Executivo a ter gastos extras, pois se refere a prédios novos e a reformas, [e aplica-se] somente se, e quando, houver necessidade. Não exige reformas imediatas!”, explicou Giovany em seu perfil público do Facebook.
Além disso, nas palavras do próprio autor da nova Lei Municipal, esta limitação valoriza a bandeira municipal, suas cores, a história, a cultura e os significados que seguem como símbolos máximos da soberania municipal.
“Esta nova Lei valoriza a história do povo castilhense e a nossa terra. Por isso, fico feliz pela aprovação e aproveito o ensejo para agradecer mais uma vez a todos que em mim confiaram. Continuarei a servir minha cidade sempre que eu puder”, finalizou Giovany, que declarou pouco após ter perdido a possibilidade de reeleição, que não mais se candidataria para a função Legislativa.