Não sem razão, Pereira Barreto começa a entrar num estado de pânico com o aumento do número de pessoas contaminadas pelo coronavírus. Somente ontem (15) aproximadamente 85 pessoas com sintomas de Covid-19 procuraram atendimento junto à saúde do município, num indicativo de alta de casos.
Na Santa Casa de Misericórdia, que possui apenas 10 leitos e foi preciso realizar adaptações para dar conta da demanda, há 13 pacientes internados. Além disso, 5 cinco pessoas precisam ser transferidas para outros hospitais, porém não há vagas em unidades hospitalares na região. No último fim de semana foram registrados mais dois óbitos em virtude de não ter sido possível levar os pacientes para outra cidade com Unidade de Terapia Intensiva (UTI). São dados muito preocupantes para uma cidade de pequeno porte como Pereira Barreto.
Diante desse quadro caótico, uma questão, contudo, chama a atenção negativamente. Muitos populares – sobretudo jovens – insistem em continuar realizando aglomerações, festas em casa, jogos em campos de futebol e quadras do município, encontros no tablado da praia etc. Tais comportamentos têm se repetido ao mesmo tempo em que a Prefeitura se esforça no sentido de realizar várias ações informativas, decretos com restrições e fiscalizações por meio da vigilância sanitária e outros fiscais sempre com apoio da Polícia Militar. Ao lado dos poderes constituídos nesse contexto, a imprensa local, cumprindo seu compromisso com a sociedade, vem repercutindo todas essas iniciativas.
O vírus e, em especial suas novas cepas, cada dia mais tem demostrado que pessoas mais jovens também podem ter graves complicações e mesmo morrer pela doença que causa. Na suposta “melhor das hipóteses”, o jovem assintomático ou com sintomas leves é um potencial transmissor da infecção para os mais velhos e pessoas do grupo de risco.
(redação jpn)
Chama no Whats