Além de prejudicar o meio ambiente, fazer ligações clandestinas de água é crime
Ligar água de forma clandestina é crime no Brasil e pode ser enquadrado como atentado contra o patrimônio, segundo o artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Em Castilho, a Águas Castilho mantém inspeções diárias para detectar fraudes e está estudando uma parceria com a Polícia Militar para combater esse tipo de delito.
Somente nos últimos doze meses, foram encontradas aproximadamente 100 infrações de diversas modalidades como manipulações no cavalete, perfurações no medidor de consumo e alterações no hidrômetro (rompimento dos lacres ou danos ao aparelho, como perfurações na cúpula, uso de arames e imãs). Ao longo do ano, a concessionária realiza diversas vistorias de caça fraudes pelos bairros da cidade.
Quando essas irregularidades são detectadas, o fornecimento de água é cortado. Depois disso, o cliente deve seguir as orientações da Águas Castilho para garantir a ligação adequada e ter o abastecimento dentro da lei. Os custos para essa regularização incluem a substituição do hidrômetro e despesas administrativas da concessionária.
Segundo o diretor geral da Águas Castilho, Antonio Hercules Neto, além desse ato ser criminoso, as fraudes são prejudicais para o meio ambiente. “Quem age dessa maneira não tem a mínima preocupação com desperdício, geralmente consome muito mais. Consideramos que é uma questão de justiça social que todos paguem de forma igualitária pelos serviços de água e esgoto tratados”, explica.
A concessionária informa que a população pode participar de forma ativa no combate a fraudes. Para fazer uma denúncia anônima, basta entrar em contato por meio dos canais de atendimento: avenida Presidente Getulio Vargas, 20, 08007703195, WhatsApp (17) 99641-3259.
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