Catadores informais e uso inadequado do saco azul vêm prejudicando a ação da Prefeitura que integra o Programa “Ilha Limpa”, lançado no início de junho/2021.
Os sacos de cor azul vem sendo distribuídos nas residências semanalmente, durante a realização da coleta seletiva.
Neles, a população deve acondicionar seus materiais recicláveis. Porém alguns fatores têm prejudicado a iniciativa, como a existência de catadores motorizados que não pertencem à Cooperativa e estão passando antes pelas residências, nos mesmos dias da coleta seletiva, e levando todo o material reciclável. “Quando o cooperado passa, e não vê o material disponibilizado para coleta, um novo saco não é deixado no local”, informou o presidente da Cooperativa, Anderson Ladeia.
A fiscalização se torna difícil porque não há legislação que preveja punição para esse tipo de atitude. Mas, para evitar que os “atravessadores” peguem o lixo antes da Cooperativa, a Divisão de Agronegócios e Meio Ambiente orienta para que a população coloque o material reciclável na frente da residência próximo ao horário de coleta, a partir das 17h30. A exceção são as regiões onde a coleta é realizada no período diurno, a partir das 6h.
Vale ressaltar que os cooperados trabalham todos uniformizados e o caminhão da coleta seletiva é único, do modelo Ford Cargo.
*Resíduos recicláveis gerados nas residências devem ser acondicionados no saco azul*
Para que o morador receba um novo saco azul, o recipiente contendo o material reciclável deve estar disposto na frente do imóvel.
Se ele estiver em um saco ou recipiente diferente do saco azul, um novo exemplar do saco azul não será disponibilizado.
O objetivo da medida é incentivar a população a separar os residuos que podem ser reciclados direto nas residências e aumentar a quantidade e qualidade do que é recolhido mensalmente pela COOPERSELI. “Hoje coletamos, em média, 60 toneladas de material reciclável mensalmente. Com essa ação, diz o Secretário Pedro Pereira “queremos subir a quantidade recolhida para 85, 90 toneladas”. Assim, aumentamos a vida útil do aterro sanitário, onde deve ser depositado somente os residuos orgânicos e rejeitos”, informou a Divisão de Agronegócios e Meio Ambiente