O WhatsApp, o Instagram, o Facebook e o Messenger ficaram fora do ar nesta segunda-feira (4). Usuários dos aplicativos de Mark Zuckerberg relataram nas redes sociais que os serviços pararam de funcionar no início da tarde — tanto na versão web (para computadores) quanto nos celulares.
Segundo o site DownDetector, que monitora sites e apps que não estão funcionando, 38% dos problemas mais notificados no WhatsApp tinham relação com o envio de mensagens, bem como no Messenger, enquanto os feeds do Instagram e do Facebook não carregam.
Com a queda do WhatsApp, segundo relatos nas redes sociais, muitos usuários começaram a utilizar o app de mensagens Telegram, que também apresentou instabilidades, possivelmente pela quantidade alta de acessos, conforme sugerem comentários no DownDetector.
O Facebook se recusou a comentar.
A ex- gerente de produto do Facebook (FB) de 37 anos que trabalhou em questões de integridade cívica na empresa revelou sua identidade durante um segmento “60 Minutos” que foi ao ar na noite de domingo.
No programa, ela disse que os documentos mostram que o Facebook sabe que suas plataformas são usadas para espalhar ódio, violência e desinformação, e que a empresa tem tentado esconder essas evidências.
O Facebook rebateu o relatório apresentado por ela.
“Todos os dias nossas equipes precisam equilibrar a proteção da capacidade de bilhões de pessoas de se expressarem abertamente com a necessidade de manter nossa plataforma um lugar seguro e positivo”, disse a porta-voz do Facebook, Lena Pietsch, em um comunicado ao CNN Business imediatamente após a entrevista da ex-gerente de produto.
“Continuamos a fazer melhorias significativas para combater a disseminação de desinformação e conteúdo prejudicial. Sugerir que encorajamos conteúdo ruim e que não fazemos nada simplesmente não é verdade.”
Haugen começou no Facebook em 2019, após trabalhar para outros gigantes da tecnologia, incluindo Google e Pinterest.
“Quando percebemos que as empresas de tabaco estavam escondendo os danos que causavam, o governo agiu”, disse Haugen nos comentários preparados. “Quando descobrimos que os carros eram mais seguros com cintos de segurança, o governo agiu. E hoje, o governo está agindo contra as empresas que escondiam evidências sobre opioides. Imploro que façam o mesmo nessa situação.”
fonte cnnbrasil
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