Nesta sexta-feira (21) Andradina recebeu um lote de 2,5 mil placas fotovoltaicas que vão transformar todos os prédios e escolas ligadas à Secretaria de Educação de Andradina, totalmente autossuficientes em energia elétrica.
As placas foram recebidas pela Secretária de Educação Estela Goda e o subsecretário Geraldo Pila, que garantiram ser o primeiro passo para a inclusão da matriz energética fotovoltaica na vida dos andradinenses. A educação será o primeiro setor a receber a nova matriz energética, mas faz parte dos planos do prefeito Mário Celso Lopes, tornar toda a demanda municipal de energia, de qualquer serviço público, incluindo a iluminação de postes, 100% autossuficientes.
O investimento nos prédios da educação será de aproximadamente R$ 4 milhões. A aposta do prefeito é que o município economize cerca de R$ 3,5 milhões por ano da compra de energia elétrica da concessionária. “Vamos aproveitar o imenso potencial solar que temos em nossa cidade e aderir a uma energia limpa e barata”, disse Mário Celso.
Estudo
Segundo Estela já foi apresentado o primeiro estudo completo de eficiência energética que vai permitir que toda a demanda da Educação seja convertida em produção de energia solar, realizado pelo subsecretário de Educação, o engenheiro Geraldo Pilla. Um das principais mudanças é que todas as escolas e creches passarão a ser dotadas de aparelhos de ar condicionado na escola. Outros setores de grande consumo de energia, com o a cozinha piloto também receberá placas solares.
“O objetivo é zerar a conta de energia elétrica na educação”, afirmou Geraldo Pila.
Masterplan
Andradina vai aproveitar o potencial solar que existe na região para promover a transição energética. Mário Celso anunciou mesmo antes de sua posse que Andradina iria gerar sua própria energia elétrica e se livrar de uma conta que ultrapassa R$ 295 mil por mês e mais de R$ 3,5 milhões por ano.
Para que isso aconteça em todos os ambientes públicos, a proposta é que sejam instaladas placas solares em uma usina municipal para que o excedente da produção seja utilizado para pagar a conta de todos os prédios públicos.
Esse sistema aplicado na iluminação pública ainda vai livrar o andradinense do pagamento da CIP (Contribuição de Iluminação Pública), que hoje custa mais de R$ 14,00/mês ao contribuinte.
Com a energia gerada por meio desse sistema de baixo custo de operação e manutenção, a expectativa é que além da economia por ano dos cofres públicos municipais, outros atendimentos sejam melhorados, como a instalação de ar condicionado a todas as salas de aula de Andradina. Com o valor economizado na conta de energia, a usina solar poderá ser paga em poucos anos.
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