CASTILHO – Os dois policiais envolvidos em acidente na noite deste domingo, em Castilho, receberam voz de prisão após o médico legista atestar que ambos estavam alcoolizados. Ambos PMs já são aposentados.
O subtenente Palombo, envolvido no primeiro acidente, está hospitalizado sob escolta em Castilho e deve ser encaminhado para um Batalhão onde ficará detido até a audiência. Ele deve ser avaliado por um médico psiquiatra.
Já o coronel Odair Martins, envolvido no segundo acidente que vitimou fatalmente Claudonete Lourenço, o Call, está detido em um Batalhão da PM e vai aguardar por audiência de custódia.
OS ACIDENTES – Dois acidentes em sequência, em intervalo de pouco tempo, na vicinal que demanda o bairro Beira Rio, em Castilho, deixaram uma vítima fatal e fratura na perna de uma criança. A tragédia ocorreu no início da noite deste domingo 27.
O primeiro foi entre uma S-10, dirigida pelo subtenente Palombo, da Reserva, que atingiu frontalmente um Passat Santana conduzido por Amauri, ocupado pela prima Gabriela, servidora da Câmara Municipal, e a filha dela pequena. Na colisão, a criança fraturou uma perna.
Segundo consta, Amauri ainda tentou desviar da S-10 que trafegava em zigue zague pela pista no sentido Beira Rio, mas não teve êxito. Testemunhas indicaram que o militar estaria dirigindo sob efeito de bebida alcoólica.
A menina, a mãe e o primo dela, ocupantes do Santana, foram encaminhados ao hospital local para receberem cuidados médicos. Depois disso, a Polícia Militar sinalizou o local da batida e acionou a Polícia Científica.
Assim que soube do acidente com a neta, o motorista Claudonete Lourenço, popular Call, foi de moto até o local. Ciente de que os familiares já haviam sido encaminhados para atendimento médico, se preparava para retornar quando foi atropelado pela Picape Strada dirigido por outro militar da Reserva, o Coronel Odair, o Dai, que retornava do Beira Rio.
O motorista tinha 58 anos, trabalhou por anos no Porto de Areia Nossa Senhora Aparecida e havia pouco tempo estava atuando na Usina Viralcool.
Nos dois casos, com base em relatos de testemunhas, a PM registrou que os militares da Reserva são suspeitos de estarem dirigindo sob efeito de álcool, o que foi confirmado por médico legista posteriormente.