Todo ano é a mesma coisa: às 00h de algum dia no final de outubro, seu relógio deve ser adiantado em uma hora. É o chamado “Horário de Verão” aplicado às regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul – atingindo assim Mato Grosso do Sul e os Estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal.
Mas neste ano, a mudança nos relógios será adiada até 04 de novembro – uma semana depois da data marcada para o segundo turno das eleições (28 de outubro). A mudança vai até 17 de fevereiro de 2019, o que significa que a medida também será mais curta.
A alteração foi solicitada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ao presidente Michel Temer visando não prejudicar o horário de votação e a apuração em locais que já têm um fuso horário diferenciado – o Acre, por exemplo, tem as urnas fechadas três horas depois da contagem de votos ter sido iniciada em Estados do Sul, Sudeste, Nordeste e Brasília.
FIM? – O anúncio também confirma que uma das ideias ventiladas pelo Governo Temer não foi adiante: o fim do horário de verão.
O Ministério das Minas e Energia havia realizado estudo no qual aponta que a alteração nos relógios já não surtia tanto efeito no consumo de eletricidade, cada vez mais relacionado às mudanças de temperatura – com uso de chuveiros elétricos ou de aparelhos de ar-condicionado. Os picos de consumo têm ocorrido nos períodos de maior calor.
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